Incontinência Urinária Feminina: o que é, sintomas e como tratar?
Incontinência Urinária Feminina: o que é, sintomas e como tratar?
Incontinência urinária, perda involuntária de urina ou escape de xixi é uma condição de perda do controle da bexiga e costuma se manifestar a partir dos 20 anos. Em pessoas de 35 anos ou mais, a porcentagem é de 20%, segundo estudo de Incidência e Penetração de Incontinência Urinária realizado pela Kimberly-Clark em agosto de 2022, ou seja, é mais comum do que a gente imagina para ser um tabu, não é?
E sabe por que em mulheres isso é mais comum? Na anatomia feminina, há duas falhas naturais no assoalho pélvico: o hiato vaginal e o hiato retal. Isso faz com que as estruturas musculares que dão sustentação aos órgãos pélvicos e produzem a contração da uretra para evitar a perda urinária e o músculo que forma um pequeno anel em volta uretra sejam mais frágeis.
E como tratar? Alguns passos simples podem minimizar a incontinência urinária. O sucesso no controle dos escapes pode ser tão simples quanto realizar pequenas mudanças na sua rotina. Abaixo, eu te conto o que fazer para começar hoje mesmo:
Evite a cafeína
Café, chá, refrigerantes e chocolate podem irritar a bexiga. Como a cafeína também é um diurético, ela pode fazer com que seu organismo produza quantidades elevadas de urina, sobrecarregando a bexiga. Elimine bebidas e alimentos que contenham cafeína ou substitua por aqueles que são descafeinados. Se pra você é um desafio eliminar os produtos cafeinados de uma vez, tente não beber mais do que duas xícaras de líquidos cafeinados por dia.
Limite seu consumo de álcool
Cerveja, gin, vodka, vinho e licor são todos diuréticos que fazem a bexiga encher rapidamente, exigindo que se esvazie com urgência. Além disso, o álcool prejudica o sinal entre a bexiga e o cérebro, interferindo no controle da bexiga e aumentando o risco de incidentes. Mas uma tacinha com moderação não faz mal a ninguém, certo?
Pratique os exercícios de Kegel
Os exercícios de Kegel são movimentos estratégicos que fortalecem os músculos do assoalho pélvico para manter ou aumentar o controle da bexiga. Para realizar os exercícios de Kegel, contraia os músculos que você usa para interromper o fluxo do xixi. Segure a contração por três segundos e em seguida relaxe por três segundos. E aí? Conseguiu? Repita de oito a dez vezes. Você pode fazer os exercícios de Kegel a qualquer hora e lugar, inclusive agora enquanto lê essas dicas. Para resultados ainda melhores, busque um profissional fisioterapeuta pélvico.
Perca alguns quilos, se necessário
Estar acima do peso pode pressionar a bexiga e os músculos próximos, contribuindo ainda mais para a incontinência urinária. Se atente ao seu peso para melhorar essa pressão.
Continue consumindo água
Você acha que a redução da ingestão de líquidos pode diminuir os escapes? Na verdade, o oposto pode acontecer. A diminuição de líquidos pode levar à desidratação e à constipação, que pode contribuir para a incontinência urinária. Além disso, quando você bebe menos água, sua urina fica mais concentrada e irritada. Beber muita água é um elemento importante no controle da bexiga, por isso beba pelo menos 1,5 litro de água por dia.
Como a incontinência diagnosticada?
Para se fazer o diagnóstico, é necessário determinar o tipo de incontinência e a sua frequência, para entender o melhor tratamento. Abaixo, a gente te conta algumas coisas que você já pode ter em mente para falar com o seu médico:
Avaliar os sinais e sintomas, como acontece a perda de urina e em que circunstâncias.
A realização de um “diário do xixi” poderá ser muito útil; inclua os horários das micções e dos episódios de incontinência, as suas circunstâncias (de dia/noite, com esforço…) e características (com ou sem dor ou ardor, fluxo urinário normal ou “às pinguinhas”).
Realizar um exame físico, incluindo exame ginecológico e toque retal.
O exame é realizado para excluir fístulas, anomalias neurológicas e bexiga dilatada. Pode ser pedida a realização do “stress test urinário”. É pedido para tossir de pé, e com a bexiga cheia, verificar se há perda de urina.
Solicitar exames complementares de diagnóstico para melhor detecção da incontinência.
Os médicos indicados para um diagnóstico são urologista ou ginecologista urologista (no caso das mulheres). Também busque por um profissional de fisioterapia pélvica, para melhores resultados.
Quais são os principais tratamentos?
Fisioterapia
Exercícios do assoalho pélvico são indicados, além da electroestimulação, que é uma outra forma de tratar a perda de urina, e consiste em estimular a contração dos músculos do assoalho pélvico com pequenos impulsos elétricos.
Remédios
Existem diferentes tipos de remédios que podem ser indicados pelo médico para o tratamento da incontinência urinária, sendo usados para relaxar a bexiga, aumentar o tônus muscular da bexiga ou fortalecer o esfíncter.
O uso de remédios normalmente é indicado quando os exercícios de Kegel não foram suficientes para controlar a perda de urina e só devem ser usados com orientação médica.
Cirurgia
Em alguns casos a solução pode ser cirúrgica. Em mulheres, a cirurgia normalmente é feita com a colocação de uma fita cirúrgica chamada TVT - Tension Free Vaginal Tape ou TOV - Tape and Trans Obturator Tape, também conhecida como cirurgia de Sling, que é colocada sob a uretra como apoio, aumentando a capacidade para segurar o xixi.
O tipo de cirurgia é decidido pelo médico, de acordo com os sintomas, idade e histórico de cada mulher. A cirurgia é feita sob anestesia local ou epidural e tem 80% de chances de sucesso, sendo indicada para casos de incontinência urinária de esforço que não tenham tido o resultado esperado após mais de 6 meses de tratamento com os exercícios de Kegel, remédios ou fisioterapia.
Já no homem, ela pode ser feita com a injeção de substâncias na região do esfíncter ou colocação de um esfíncter artificial, para ajudar a fechar a uretra, evitando a passagem involuntária da urina. Em casos mais raros, a incontinência urinária masculina também pode ser tratada com a colocação de Sling.
Neste período, escolha o produto certo, buscando conforto, discrição e proteção. Uma boa dica é entender o momento de uso para então avaliar se precisa da discrição de um protetor diário, da proteção de um absorvente ou da segurança de uma roupa íntima.
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