Erros para evitar na incontinência urinária
Erros para evitar na incontinência urinária
A primeira vez que experimentou escape de urina você se perguntou: o que foi isso? e Como posso impedir que isso aconteça novamente?. Uma em cada 4 mulheres acima de 35 anos pode desenvolver incontinência urinária ao longo da vida. Mas nem todas sabem lidar com isso da melhor forma. É relativamente fácil cometer alguns erros quando você está lidando com alguma coisa pela primeira vez.
Confira esses três erros comuns que as mulheres cometem ao lidar com incontinência urinária e descubra como evitá-los:
Erro #1: Ficar sem beber água
Você já deve ter ouvido falar que o álcool irrita a bexiga colaborando para o agravamento dos sintomas da incontinência urinária. Por incrível que pareça a ingestão de água também pode trazer dor de cabeça quando o assunto é incontinência. Ingerir água em excesso ou em pouca quantidade contribui para o agravamento dos sintomas, o excesso de água estufa a bexiga provocando vontade de urinar em horários indesejados. Por outro lado, a falta de água também colabora para o agravamento do quadro de incontinência, uma vez que a bexiga concentrada é extremamente prejudicial para os canais do sistema urinário. Sua bexiga também pode ser sensível à quantidade de bebidas cafeinadas, carbonatadas ou cítricas que você consome.
Ao invés de ficar à mercê das bebidas que induzem a incontinência, monitore o que você ingere. Beba bastante água para evitar a urina concentrada, mas não exagere a ponto de deixar a urina clara. Elimine de uma vez as bebidas que estimulam a incontinência, e em seguida, reintroduza uma de cada vez para ver como cada uma delas afeta o seu organismo.
Erro #2: Não procurar ajuda médica
Você pode estar pensando: "Minha incontinência urinária é leve, chego a passar dias e até semanas sem acidentes. Caso a situação piore vou atrás de um médico."
Talvez você até tenha perguntas pro médico, mas está preocupada com o que o médico pode pensar de você. Não é fácil iniciar um diálogo quando nos sentimos desconfortáveis com a situação. Não espere o quadro clínico piorar para procurar ajuda médica. A reconstrução dos músculos enfraquecidos do assoalho pélvico tem mais chances de ser exitosa quando realizada precocemente.
Como toda mulher é única, é importante consultar um profissional da saúde para criar um diagnóstico exato para o seu corpo. Existem opções não cirúrgicas e não médicas que ajudam a amenizar e até eliminar de vez os escapes.
Erro #3: Deixar os exercícios físicos de lado
O medo de acidentes afasta as pessoas das atividades físicas e sociais. O peso psicológico da incontinência é tão grande que pode levar ao isolamento social e, consequentemente, à depressão. Você deixou de se divertir com os amigos, sair pra dançar ou correr no parque por medo ou vergonha?
Não abandone as atividades físicas justo agora, um estilo de vida sedentário contribui ainda mais para os acidentes de incontinência. Ao invés de deixar os exercícios de lado, abrace-os com toda a sua força. Pequenas alterações na abordagem das atividades serão extremamente úteis a partir de agora. É preciso focar em atividades que fortaleçam o core e o assoalho pélvico; elas ajudam a amenizar os sintomas da incontinência. Tente ajustar o seu treino – ao invés de aeróbica de alto impacto, escolha exercícios de menor impacto como yoga ou Pilates. Se você está com receio de que um acidente ocorra durante o treino use um protetor diário Plenitud Femme Médio.
Nunca é tarde para começar tudo de novo. Para todos os temas relacionados à incontinência - o medo de que o cheiro do escape de urina seja percebido pelos outros ao redor; o receio de que o uso de absorventes seja perceptível por baixo da roupa; o incômodo com a frequente troca do mesmo - existe uma solução ou contorno.
Uma senhora comentou comigo sobre como ela administra incontinência urinária fora de casa.
Ela coloca um kit de emergência para incontinência urinária em sua bolsa com absorventes extra, e um pequeno saco de plástico para descarte de absorventes em público.
Compartilhar experiências com os outros reduz a curva de aprendizado e nos faz lembrar que não estamos sozinhos.
Como você administra a incontinência? Tem alguma dica que gostaria de compartilhar conosco?