As 5 dúvidas mais comuns sobre os escapes de xixi.
As 5 dúvidas mais comuns sobre os escapes de xixi.
As questões do universo feminino vêm sendo discutidas há bastante tempo. A mulher passou a ter voz com o avanço da tecnologia, com a quebra de paradigmas e com o crescimento de movimentos em prol dos direitos e deveres do sexo, até então, chamado de “frágil”.
Temas velados e nunca discutidos — por constrangimento, preconceito e falta de conhecimento —, agora ganham espaço para que as mulheres conquistem cada vez mais confiança e entendam que, durante o decorrer da vida, muitas de nós iremos passar por situações muito semelhantes – e que são normais.
A incontinência urinária é um dos temas que precisa ser desmistificado e abordado de forma natural.
Para que você aprenda, enfrente ou, até mesmo, ajude outra mulher, separamos 5 dúvidas mais comuns sobre este assunto:
Quem é mais afetada por essa condição?
A idade é o principal fator associado aos escapes de xixi em mulheres (o índice aumenta consideravelmente entre os 50 e 60 anos). Existem riscos adicionais, como as doenças sistêmicas (cardíacas, obesidade, hipertensão tratada com diuréticos etc.), fatores obstétrico-ginecológico (parto, gravidez etc.), além de fatores ambientais e ocupacionais que podem fazer com que a mulher adquira esta condição.
Como é diagnosticada?
A maioria dos médicos realiza uma avaliação no paciente onde, através de algumas perguntas, procuram receber o máximo de informações possíveis. Em seguida, pode se fazer necessário um exame clínico completo de sangue e urina, além do diário miccional (onde são registrados os eventos de micção e os sintomas durante o período em que é realizado); em alguns casos são necessários estudos adicionais.
Tipos de incontinência
Os mais comuns são:
- Emergência: perda involuntária de urina associada a uma forte vontade de urinar. A mulher observa que a vontade está vindo, mas não consegue controlar. Em grande parte, é acompanhada por um aumento das idas ao banheiro durante o dia e durante a noite;
- Esforço: perda involuntária de xixi associada a qualquer esforço diário, como levantar peso, pular, rir, tossir etc.;
- Mista: perda involuntária de urina ocasionada por esforço e urgência;
- Contínua: perda contínua e constante de xixi;
- Overflow: perda involuntária de urina que se manifesta na forma de gotejamento associada a retenção urinária.
Quais são os principais tratamentos?
Cada incontinência possui um tratamento específico, com base na avaliação individual de cada paciente. Existem 3 categorias de tratamentos:
- Tratamento médico: inclui o uso de medicamentos (geralmente da classe de anticolinérgicos) ou reposição de estrogênio. Além disso, pode incluir também técnicas como a modificação de comportamento, a micção programada, treinamento da bexiga e alterações básicas no estilo de vida, como uma dieta balanceada e a distribuição da ingestão de líquido ao longo do dia.
- Tratamento cirúrgico: existem diversas técnicas cirúrgicas, a mais utilizada atualmente é a cirurgia de Sling;
- Tratamento funcional: é a reabilitação do assoalho pélvico, realizada através de exercícios, como o de Kegel, por exemplo.
- Como conviver de forma natural com os escapes de xixi? Sabemos que os escapes trazem às mulheres um certo desconforto e incômodo, uma vez que eles podem acontecer a qualquer hora e em qualquer lugar. Veja aqui excelentes dicas para conviver de forma feliz com a incontinência urinária.